21/01/2020

Operadoras de TV por assinatura perdem clientes em Blumenau

Publicado por Jotaan Silva - Publicado no Jornal o Município Blumenau

Os planos de TV por assinatura, famosas “TVs a cabo”, estão perdendo espaço em Blumenau. Segundo dados da Anatel, entre setembro de 2018 e setembro de 2019 – último mês com dados divulgados – a queda foi de 7,85% na compra do serviço na cidade.

O município, que chegou a ter 75.289 planos ativos em outubro de 2018, caiu para 69.362 no ano seguinte.

Esse cenário de perda clientes é nacional e vem sendo registrado há pelo menos quatro anos. Em todo o Brasil, o serviço chegou a ter mais de 19,5 milhões em 2015, mas diminuiu para 16 milhões em 2019, uma queda de 17,8%. Para uma das maiores operadora do serviço no país, a Sky, além da crise econômica, a evolução da tecnologia também altera muito o mercado.

“A Sky entende que está inserida em um setor que é muito dinâmico e que se transforma com o avanço de novas tecnologias, o que exige estarmos bem preparados para responder rápido e atender às necessidades do mercado e dos clientes”, declararam em nota.

Para o professor universitário e Doutor em Comunicação e Linguagens, Moisés Béio Cardoso, o aumento da conectividade das pessoas à internet, principalmente pelo celular, é um dos pilares para essa “reviravolta” no setor. “A “tela grande” disputa audiência com a tela menor que está na palma da mão do usuário, um formato menor porém mais flexível, que se conecta em diferentes redes de wi-fi e pode ser levado para qualquer lugar”, pontua.

Outro destaque citado são os serviços de streaming, como Netflix, Amazon Prime, Globo Play, YouTube Preminum, entre outros. “O custo de assinar um pacote de TV a cabo é bem expressivo, e com o passar do tempo os assinantes acabam consumindo poucos canais. Nesse sentido, é mais vantajoso assinar um serviço de streaming que contenha o conteúdo que mais agrade o cliente, por um preço bem abaixo”, afirma Cardoso.

O terceiro e último ponto destacado por ele é o início do sinal digital nas televisões, que “eliminou a palha de aço das antenas dos aparelhos” dando um sinal aberto mais limpo e de qualidade nos canais locais.

08/08/2019

Prof. Moisés Cardoso palestra para a Associação Empresarial de Brusque

Publicado por: ACIBr, FACISC e Rádio Araguaia.

Olhares e atenção voltados para a internet. O Núcleo das Instituições Educacionais da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) realizou dia 7 de agosto, dois importantes momentos de reflexão sobre os impactos e a influência da internet, em especial as redes sociais, na vida dos jovens. Ministrados pelo professor e consultor de comunicação digital, Moisés 'Béio' Cardoso, os três encontros foram direcionados e trouxeram palestras para estudantes, professores, educadores e pais.

No período da manhã mais de mil e cem alunos do nono ano e do ensino médio, das unidades de ensino que integram o Núcleo, participaram da palestra "Geração Mobile: Perigos & Consequências".

Segundo o palestrante, dados do IBGE, da última Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD), indica que 97% da população acessa a web via mobile, onde os primeiros contatos de conexão dos jovens são justamente com o celular. Além disso, conforme Cardoso, atualmente o digital é uma continuidade, já que se está on-line o tempo todo e tudo o que é feito ali reflete automaticamente o que acontece na vida real.

"Se em uma geração passada a inconsequência da juventude era na rua, hoje podemos dizer que a inconsequência do jovem do ano 2020 é digital. E principalmente porque na web temos uma característica diferente: ela nunca esquece das histórias, o digital não apaga e é rememorado de tempos em tempos.  Por isso que essa temática é importante para nos precavermos de coisas pequenas e básicas, para não gerar uma dor de cabeça e uma questão constrangedora. Pelo fato de serem mais novos, não terem uma bagagem de vida, muitas vezes os jovens poderão cometer atos que mais tarde poderão se arrepender, por isso a importância da orientação”, destacou.

Outro tema abordado pelo consultor foi referente ao bullying, que antigamente era mais intenso, de “O raio de atuação do bullying hoje é muito maior. Em contrapartida os pais e educadores têm mais consciência dessa problemática, o que antigamente, em gerações anteriores não havia, e muitas vezes era tratado como uma brincadeira, além de termos sistemas para denunciar e tratar esse mal. Ele é algo que não desapareceu, se intensificou, mas hoje ele é reconhecido e tratado. E esse talvez seja um avanço para minimizarmos esse problema”, pontuou.
forma física e, nos dias de hoje acontece o tempo todo, digitalmente, sem a necessidade de contato físico.

Jogos e reações

Outra problemática abordada foi em relação aos jogos, em especial os eletrônicos. Se, em gerações passadas era possível pausar uma disputa, atualmente com os jogos on-line não ocorre, o que, de acordo com Cardoso, desperta cada vez mais o senso de urgência e emergência entre os jovens, em relação ao imediatismo. “Isso desencadeia algo chamado ‘nowismo’, que é o agora, intensificado muito mais. A criança, imersa nessa conectividade digital, sente o presente muito mais do que um adulto, com uma conexão mais baixa. E isso gera ansiedade, frustração”, considera.

Para o especialista, a questão do ‘retorno’ também se enquadra nesse processo, já que a cultura do “A diferença é que um adulto sabe lidar com esse feed back, a criança não. Ela não sabe lidar ainda com uma resposta negativa, com postagens que não são curtidas, ou que ganham um ‘deslike’, de forma negativa. Como uma criança se prepara para isso? Não tem como e ela sofre efeitos que outras gerações levaram um tempo muito maior para se preparar a lidar”, acrescenta Cardoso.
‘feed back’ que foi trabalhada com as gerações passadas, é algo que uma criança hoje recebe, em tempo real.

Pais e o monitoramento

Já no período da noite, foi a vez dos pais conferirem a palestra sobre "Privacidade de dados e como proteger os filhos dos perigos da internet". Com a presença de 130 pessoas, pais, mães, e demais familiares ouviram na oportunidade dicas e orientações a respeito do tema.

No encontro Cardoso ressaltou a atitude das próprias famílias e a exposição que muitos pais dão aos filhos desde o nascimento, o primeiro banho da criança, ou criam um perfil no Instagram do bebê, o que acarreta em uma grande exposição, sem saber até onde ou a quem as postagens vão chegar. “Além disso, quando a criança muitas vezes acessa a internet é por meio de aparelhos dos pais, que estão logados em características digitais voltadas para um perfil de adulto. Ou seja, quando uma criança acesse pelo perfil dos pais um canal no YouTube, ela estará exposta a uma publicidade que muitas vezes não é pertinente a ela. Os pais nem sempre se dão conta disso, em especial quando falamos do WhatsApp”.

“Em todas as redes sociais consigo olhar, monitorar, mensurar, mas o WhatsApp é uma 'Caixa de Pandora’, pois não sabemos o que acontece ali. Ou seja, não temos essas informações. Prova disso foram as últimas eleições, em que tivemos um presidente eleito, por uma força oculta disseminada dentro do WhatsApp, trabalhada desde 2014. Ou seja, as pessoas conseguem se articular muito bem nesse canal, e que os pais muitas vezes não se dão conta”, completou.

Entre as dicas para os pais, o palestrante orientou a fazer sempre o login das contas, ativar no WhatsApp a segurança em duas etapas, e conversar com os filhos. “Se antes, o castigo era ficar em casa, porque na rua o filho estava ‘desprotegido’, hoje, dentro do quarto, ele continua desprotegido, porque o perigo é digital e está na palma da mão das crianças. Estabelecer horários, ter um diálogo aberto e principalmente cultivar essa integração familiar, e não o isolamento digital, é fundamental”, complementou.

Reflexão
Para o coordenador do Núcleo, Otto Hermann Grimm, poder discutir o tema em vários espaços, “Sem dúvida é um tema muito importante e, diante da proporção de muitas ações que estão sendo tomadas hoje pelos jovens, e adultos também, em atitudes impulsivas e impensadas, seja para se divulgar seu trabalho, se apresentar para a sociedade, ou ganhar espaço nas mídias. Como trabalhamos com a formação de alunos nos compete também mostrar a eles como trabalhar com essas mídias, mas com responsabilidade, fazendo com que aquilo com que eles se dedicam, em termos de divulgação, seja de forma pró-ativa, positiva. É um tema recorrente do nosso dia a dia e a formação é essencial para alunos terem esse conhecimento”, declarou.
com diferentes públicos e, em prol da educação e do desenvolvimento humano foi extremamente positivo.

02/08/2019

Professor Moisés Cardoso explica como proteger o celular da invasão de hackers

Postado na Rádio Nereu Ramos


Moisés Cardoso, professor e especialista em redes sociais, foi o entrevistado dia 01 de agosto, no Jornal da Nereu, primeira edição.  Na ocasião ele falou sobre como proteger o celular da invasão de hackers. Ouça a entrevista:

16/07/2019

Prof. Moisés Cardoso palestra para jovens empreendedores

Publicado nas Notícias da FURB

Jovens motivados a serem empreendedores participaram em 15 de julho, do Start-E, curso fruto de uma parceria entre a Universidade Regional de Blumenau e a Prefeitura Municipal de Blumenau.  Com mais de cem inscrições, a formação envolveu pessoas entre 18 e 32 anos, interessadas no mundo do empreendedorismo. Entre os assuntos abordados, como legislação e mídias sociais, a influência das redes sociais para as marcas foi destaque.


O jornalista e publicitário Moisés Cardoso, professor do curso de Publicidade e Propaganda na FURB, é expert no assunto e falou sobre “os primeiros passos que um jovem empreendedor pode fazer dentro das plataformas digitais. O acesso às redes sociais é gratuito mas a expertise muitas vezes requer uma mão de obra qualificada. Com alguns pequenos toques e alinhamento no olhar nós conseguimos passar um ar mais profissional. Talvez até conseguir fazer alguns primeiros jobs para começar a empreender digitalmente”, orientou o professor.

Seminário sobre Lei Geral de Proteção de Dados

Fonte: Sintex

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) será tema de um seminário promovido pelo SintexAcib Simmmeb, no dia 15 de agosto, no auditório do CEB. A programação vai das 13h30 às 18h e contará com especialistas em diversas áreas para tratar dos impactos que a nova legislação trará para as empresas. O primeiro lote de ingressos é exclusivo a associados das entidades promotoras e estará à venda até dia 5 de agosto, pelo valor de R$ 50,00. O segundo lote será aberto para não associados pelo valor de R$ 150,00.


 As inscrições para empresas associadas ao Sintex podem ser feitas pelo email administrativo@sintex.org.br. As inscrições para não associadas serão abertas após o dia 5 de agosto, pelo site Sympla. Programação:

13h30 às 14h30 – Painel I: "Visão geral e aspectos práticos" com Bernardo Agnes (Senior Sistemas) e Marlon Volpi (Volpi Advogados)

14h30 às 15h30 – Painel II: "Os impactos da lei nas áreas de Marketing e RH" com Anelore Tolardo (Nova Era Consultoria e Treinamento) e Moisés Cardoso (Professor e Consultor de Comunicação Digital)

15h30 às 16h – Coffee Break

16h às 16h45 – Painel III: "Impacto da lei na área da Tecnologia da Informação" com Paulo Fernando da Silva (Tracker Segurança da Informação)

16h45 às 18h – Mesa redonda com os painelistas: Apresentação de Cases / Perguntas e respostas

10/04/2019

Prof. Moisés Cardoso fala sobre chatbots e os impactos no mercado de trabalho

Por Priscila Aguiar

A edição de número 22 da Revista da Fiep - Federação das Indústrias do Estado do Paraná, apresenta uma reportagem sobre chatbots e os impactos que eles trazem para o mercado de trabalho. O Professor Moisés Cardoso, especialista em novas mídias, vê nesse risco uma oportunidade para que os funcionários se tornem mais criativos e busquem se qualificar. "Muitos dos trabalhos braçais e repetitivos tendem a ser desenvolvidos pela inteligência artificial, liberando o trabalhador para novas funções e potencializando as empresas", comenta.

Para o estudioso, o tema é controverso e gera diversas interpretações. “A tecnologia tende a extinguir um grande número de profissões que existem hoje no mercado. Assim como criará mais da metade das que ainda não existem atualmente. Tudo é questão de perspectiva, de visualizar o copo meio cheio ou meio vazio”, destaca.


19/03/2019

Moisés Cardoso, especialista em novas mídias fala sobre o viral Momo para o Jornal de Santa Catarina

Por Talita Catie, publicado no Jornal de Santa Catarina 
talita.medeiros@somosnsc.com.br 

Momo: especialista e delegado indicam como os pais devem abordar o assunto com os filhos. O assunto ganhou repercussão em 2018, mas há uma semana ressurgiu e com ele a preocupação dos pais. Relatos recentes apontam que agora a Momo – uma boneca de olhos esbugalhados e pés de galinha – aparece no meio de vídeos no YouTube Kids. Antes, os depoimentos eram de contato por meio do WhatsApp. A aparência assusta, mas o problema, entretanto, não é esse. Ela incita crianças à violência. Nesta segunda-feira, o Ministério Público da Bahia notificou Google e WhatsApp para que removam conteúdos que exibam imagens da boneca.



O YouTube Brasil publicou uma nota oficial em seu perfil no Twitter. O texto diz: "Sobre o desafio Momo: não encontramos nenhum vídeo que promova um desafio Momo no #YouTubeKids. Qualquer conteúdo que promova atos nocivos ou perigos é proibido no YouTube. Se encontrar algo parecido, denuncie".

Professor Moisés Cardoso fala sobre a boneca Momo no Jornal GaúchaZH

Por Talita Catie, publicado no Jornal GaúchaZH, em 19/03/2019

Momo: como agir se o seu filho visualizar a boneca que incita comportamento violento de crianças Não é possível privar a criança ou adolescente de qualquer acesso à internet, mas é preciso monitoramento, uso compartilhado e vigilância de acordo com a idade e capacidade de discernimento.


O assunto ganhou repercussão em 2018, mas há uma semana ressurgiu e com ele a preocupação dos pais. Relatos recentes apontam que agora a Momo – uma boneca de olhos esbugalhados e pés de galinha – aparece no meio de vídeos no YouTube Kids. Antes, os depoimentos eram de contato por meio do WhatsApp. A aparência assusta, mas o problema, entretanto, não é esse. Ela incita crianças à violência.

04/10/2018

Prof. Moisés Cardoso fala sobre as armadilhas das fake news

Por Moisés Cardoso 

Compartilho minha colaboração para a Revista da ACII - Associação Empresarial de Itajaí, na matéria "Fake News: Não Caia Nesta Armadilha".

"Trocamos a ordem que era vigente na comunicação, falamos menos e teclamos mais pelos dispositivos. Toda essa aceleração no processo, só conseguirá ser realmente compreendida nos próximos anos, pois quando estamos no olho do furação não conseguimos mapear todo o estrago que ele fez”.

A Revista está online aqui. Agradeço a Jornalista Aline Meriélle Wernke, onipresente no litoral catarinense, sempre antenada em tudo que acontece.
 

02/10/2018

Os candidatos de Brusque no Facebook e o papel da internet nas eleições

Por Marcos Borges - Jornal O Município Brusque

Todos os candidatos de Brusque a uma vaga na Câmara dos Deputados ou na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) têm presença no Facebook, a principal rede social no momento. Com pouco tempo de campanha e só alguns segundos na TV aberta, eles apostam na internet para conquistar o voto do eleitor.

Levantamento de O Município, realizado na tarde de terça-feira (25/09/2018), mostra a presença dos candidatos nas redes sociais. Foram contabilizados todos os perfis do candidato, porque em alguns casos existe mais de um devido ao primeiro já estar lotado.

As páginas do candidato também foram somadas. Em alguns casos, o candidato possui mais de uma página, por já ter presença na rede social de outras campanhas. Todas foram consideradas, desde que fossem em nome do concorrente.

Sabrina Avozani, candidata a deputada federal pelo NOVO, tem o maior número de curtidas em uma página: 17.022. Ela possui ainda 5.609 amigos em perfis. É a maior presença no Facebook entre os 17 candidatos. A página de Sabrina foi criada em fevereiro deste ano, por isso o grande número de curtidas. Ela também tem presença marcante nos seus perfis, que são mais antigos.

O segundo mais “popular” é Paulo Eccel, candidato a deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores, com 12.319 curtidas e 9.796 amigos. O ex-prefeito e ex-deputado estadual também tem presença constante nas redes sociais há anos.



Redes sociais representam alternativa viável para candidatos

A reforma eleitoral introduziu alguns ingredientes na campanha eleitoral deste ano: por um lado os candidatos podem pagar para impulsionar posts nas redes sociais, por outro, o período de campanha caiu para só 45 dias e o tempo do horário político na televisão e rádio foi drasticamente reduzido.

Para Moisés Cardoso, professor da Furb, especialista em Novas Mídias, Rádio e TV e doutorando em Comunicação e Linguagens, o grande trunfo desta campanha deverá ser a publicação paga, já que o Facebook mudou seu algoritmo, que agora prioriza amigos e familiares. “O grande diferencial desta campanha em relação à anterior é o impulsionamento dentro das redes sociais”, afirma.  Todos os posts impulsionados por políticos precisam estar identificados e informar o CPF ou CNPJ do responsável pelo conteúdo, conforme a legislação eleitoral.

Essa mudança coloca um mundo de possibilidades à frente dos candidatos. A internet tem avançado e está praticamente universalizada na região de Brusque, o que não é a realidade noutros cantos do país. "Temos mais da metade da população brasileira conectada à internet e desse total 98% possuem pelo menos um perfil em uma rede social. Também são canais onde se é possível atingir um grande número de eleitores de forma rápida e simultânea, complementando canais tradicionais como a TV aberta”, avalia a consultora de marketing digital Camila Renaux.

Embora seja uma alternativa para que os candidatos se apresentem ao eleitor, Cardoso pondera que não é uma ferramenta de democratização porque aparece mais quem tem mais recursos. “Se a minha campanha é feita sem dinheiro, o online também vai ser feito sem dinheiro. O candidato que tem mais dinheiro na campanha vai conseguir ter um destaque maior no digital. Não democratizou, muito pelo contrário, continua a ser um local com distanciamento”, diz  o especialista.

Estratégias
A rede social começou a ganhar mais espaço nas campanhas a partir de 2008, na candidatura de Barack Obama a presidente dos Estados Unidos. Desde então, o seu uso foi melhorado, e um bom exemplo disto é Donald Trump, que se elegeu presidente em 2016.

Segundo Cardoso, atualmente as redes sociais já permitem a "micro segmentação". O candidato consegue direcionar a um público muito específico determinada mensagem. “Um candidato pode fazer um anúncio com cores de Brusque, com locutor com sotaque característico brusquense, por exemplo. Assim como pode fazer para o interior do estado”, exemplifica.

Esse tipo de estratégia é mais avançada, exige conhecimento e dinheiro para impulsionamento. Já tem sido usada por alguns candidatos, mas nem sempre é este caso, já que alguns não sabem como usar o potencial da internet. “Um grande empecilho é a atuação pouco estratégica em redes sociais, sem entendimento do verdadeiro objetivo de estar lá”, declara a consultora de marketing digital.

Camila diz que a rede social é local de interação, portanto, o candidato deve ouvir, esclarecer dúvidas e atuar com transparência. “Tratar as redes como propaganda pura, fazendo dos perfis meros ‘santinhos digitais’ são erros que nenhum eleitor que ver”.

Inclusão
Além do Facebook, Instagram, Twitter, o WhatsApp é um importante canal de disseminação dos conteúdos dos candidatos. De acordo com a pesquisa TIC Domicílios 2017, 61% da população brasileira têm acesso à internet, e o uso do celular tem grande penetração.

Cardoso diz que alguns partidos já estão ligados nesta tendência e há tempo trabalham de forma profissional o uso do aplicativo de mensagens para espalhar seus vídeos.

O WhatsApp tem a vantagem de ser muito simples de mexer e de exigir pouco esforço por parte do receptor. Além disso, pessoas menos instruídas conseguem usá-lo somente com áudios e vídeos. É fator importante num país com boa parte da população de analfabetos funcionais.

No caso das campanha presidenciais, que precisam atingir todo o país, a internet ainda tem limitações. Segundo a pesquisa, um terço da população não tem acesso à web. O percentual é ainda menor nas áreas rurais, onde pouco mais de 30% das residência têm internet. O uso da rede mundial ainda é elitizado, concentrado basicamente nas
áreas urbanas e entre as classes A, B e C.

28/09/2018

Professor Moisés Cardoso explica a enxurrada de mensagens no WhatsApp durante as eleições

Por Moisés Cardoso - uma versão resumida dessa postagem foi realizada pelo Prof. Dr. Clóvis Reis para o Jornal de Santa Catarina.

Especialista em redes sociais virtuais, o Prof. Moisés Cardoso que é Doutorando em Comunicação e Linguagem (UTP), faz um cálculo assombroso sobre as estratégias de comunicação que esta sendo adotadas nesta campanha eleitoral.

Com 20 profissionais de comunicação; administrando 30 chips de telefone na sistemática de "fazenda de likes"; cada um dos chips pré-pagos em aparelhos baratos; infiltrado em 20 grupos de WhatsApp; cada com deles com uma circulação de 256 integrantes. Essa configuração consegue atingir 3 milhões de eleitores. Se o texto, vídeo, áudio ou meme sensibilizar 10% dos destinatários, são 300 mil cabos eleitorais voluntários trabalhando para um candidato ou partido.

A estimativa explica a enxurrada de propaganda nos smartphones. Todo os aparelhos são comprados comprado por laranjas ou comprados de segunda mão, aparelhos usados em lojas de eletrônica. Essas equipes trabalham distribuídas em diferentes localidades e usam mascaradores de IP (VPNs), mascarando sua geolocalização.

Nessa dinâmica, as mensagens são compartilhada em diferentes grupos, de forma orgânica, organizadas e disparadas manualmente, precisa ser dessa forma para não deixar rastros digitais de apps de gerenciamento de conteúdo. Esse tipo de trabalha leva a uma jornada diária de até 4h, com uma remuneração média de 3 mil reais. Os trabalhadores são controlados remotamente por vídeo chamada, que compre a função de uma câmera de vigilância até terminar os disparos.

O trabalho de infiltração em grupos é realizado a longo prazo, com uma média de um ano de antecedência. Um trabalho profissional, realizado por perfis fakes em outras redes sociais, que são atualizados para se camuflarem de pessoas reais, participam de grupos de Facebook, que servem de porta de entrada para os grupos fechados de WhatsApp.

Muitos desses grupos são criados em eventos específicos, tais como: em desastres ambientais, como as enchentes; o estado de greve dos caminhoneiros; torcidas de futebol, jogadores de todos os games imagináveis; de discussão de séries, livros, filmes, teorias da conspiração e até grupos de oração de igrejas.

Em julho de 2018 o WhatsApp desenvolveu um recurso que limita o envio de mensagens para a lista de transmissão, em uma tentativa de dificultar a viralização de fake news, apenas 20 usuários de cada vez podem ser selecionados, evitando assim o disparo em massa. Por outro lado essa atitude quebrou negócios e empreendedores pequenos, que usam a ferramenta para movimentar a comunicação dos seus comércios. Forçando as empresas a usar a versão profissional do aplicativo, o WhatsApp Business.

28/06/2018

Brasileiros na Copa do Mundo: assédio e humilhação às mulheres russas

Por Tamara Caroline publicado na Rádio Clube Blumenau

Assédio de torcedores brasileiros e humilhação às mulheres russas se repetem em cidades-sede da Copa do Mundo, mesmo com a repercussão negativa dos primeiros casos registrados no início do evento. Os vídeos chegaram a repercutir internacionalmente, causando um constrangimento não só para mulheres, mas para toda a população brasileira diante do mundo.

Esse comportamento grotesco por parte de certos homens para com as mulheres estrangeiras nos faz refletir para onde estamos caminhando quanto sociedade. Por que para certas pessoas a ridicularização do outro é mais importante do que o respeito a ele?

Como a psicologia e a sociologia explica tal comportamento machista e desrespeitoso desses homens que devem ser punidos pelos seus atos? E será que os brasileiros ainda não estão conscientes do quanto é preciso ter responsabilidade diante das redes sociais? Perderam a dimensão da repercussão de nossas atitudes no mundo online?

O Professor Moisés Cardoso, Doutorando em Comunicação e Linguagem (UTP - Universidade Tuiuti do Paraná) , Especialista em Novas Mídias e professor de Comunicação Social no curso de Publicidade e Propaganda da FURB, aborda os desdobramentos desses usuários dentro das plataformas digitais [06:58].

21/06/2018

Quem compartilha também comete crime, afirma Professor Moisés Cardoso, especialista em mídias digitais sobre vídeo de assédio na Copa do Mundo

Por Gabriel Lima
Publicado no Jornal Diário Catarinense 

brasileiros assediam mulher na Rússia na Copa do Mundo

Com o pedido de investigação do Ministério Público e a petição de uma jurista russa, o vídeo em que brasileiros cantam músicas ofensivas e assediam uma mulher na Rússia continua a repercutir pelo mundo. Porém, antes de gerar revolta nas redes sociais, não era difícil encontrar pessoas que compartilharam o conteúdo em grupos de WhatsApp rindo e usando termos como "mitaram" para se referir positivamente à atitude.

"O que as pessoas não levam em consideração é que quem compartilha também comete crime. É a mesma lógica de um pedófilo, por exemplo, que é punido após compartilhar aquilo em um grupo fechado: quem repassa esse tipo de conteúdo é conivente com a ação. Claro que são pesos e crimes diferentes, mas a sua participação no ato é a mesma. No ambiente digital, o usuário acha que está isento disso, principalmente em grupos fechados de WhatsApp" — afirma Moisés Cardoso, Especialista em Novas Mídias, Doutorando em Comunicação e Linguagem da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e professor do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Regional de Blumenau (FURB).

O especialista explica que essas situações ocorrem porque muitas pessoas ainda acreditam que as ações realizadas na internet não tem impacto na "vida real", enquanto uma seria continuidade da outra. Dessa forma, muitos usam o poder do suposto anonimato para revelar a sua verdadeira identidade quando estão em ambientes digitais.

"Levando em conta que muitos dormem com o celular embaixo do travesseiro, que olham a tela do aparelho em média 150 vezes por dia e que os assuntos do cotidiano são desdobramentos do que veem na web, quer dizer que nunca desconectaram do mundo virtual. Só que o usuário não compreende isso" — explica.

Os grupos fechados criam uma falsa sensação de segurança para seus membros. Porém, atualmente a Polícia Federal e o Instituto Geral de Perícias (IGP) já utilizam tecnologia que permite realizar cruzamento de dados, inclusive utilizando a geolocalização. Dessa forma, é possível saber quais pessoas compartilharam o conteúdo e onde estavam quando o fizeram, possibilitando que a polícia prenda os suspeitos.

Quem compartilha vídeos em que há ofensa ou assédio podem ser processado pelos crimes de injúria e difamação, por causar dano à imagem e a honra da pessoa exposta. Com o Marco Civil da internet, a vítima brasileira também pode solicitar ao aplicativo que remova os vídeos de links públicos e grupos privados. Porém, como esse caso ocorreu fora do território brasileiro, há divergência sobre as ações práticas que podem ser realizadas por envolver também a legislação russa.

Redes sociais potencializam repercussão de atitudes machistas.  O vídeo de assédio na Rússia divulgado nos últimos dias ocorre mesmo durante um período em que há mais denúncias e críticas sobre esse tipo de atitude. Algumas campanhas recentes contra machismo e assédio viralizaram nas redes sociais. De #BastaAoMachismo a #meuprimeiroassédio, milhares de mulheres relataram na internet algumas situações em que foram ofendidas ou abusadas.

Apesar de ainda ser uma realidade, Moisés Cardoso considera que o número de pessoas que cometem atitudes machistas é menor do que há alguns anos. A diferença é que essas atitudes têm mais repercussão do que antes, já que com as redes sociais permitem que os conteúdos alcancem um público maior do local onde ocorreram os casos de assédio.

"O meu grupo de amigos na infância, por exemplo, era machista. Mas se resumia ao bairro onde eu morava. Hoje se vê é um grupo menor de machistas, só que eles têm um megafone na mão. Esse comportamento, politicamente incorreto, tem uma repercussão maior que o da minha geração teve na infância. A mensagem é propagada numa dimensão que não tem fronteiras físicas" — analisa o especialista.

Não é surpresa, portanto, que a mesma ferramenta usada para denegrir também pode contribuir com a punição desse tipo de usuário. Além disso, o assédio utilizado na forma de brincadeira não é algo novo, já que alguns antigos programas humorísticos realizaram diversas vezes "piadas" semelhantes com estrangeiros, principalmente envolvendo mulheres.

Na avaliação do especialista, o que ocorreu neste caso foi a propagação do vídeo em ritmo mais rápido por se tratar de uma "brincadeira" que já era conhecida por muitos. Isso pode explicar o motivo de algumas pessoas terem se divertido ao assistir o conteúdo, já que costumam consumir essa forma de humor.

"Qualquer homem com o mínimo de educação não replicaria esse tipo de conteúdo. Não deve ter mãe, irmã ou mulher na família. A gente não está falando da massa. Independente da conduta pessoal de cada um e sua vida particular, estamos falando de pessoas com grau de instrução. E mostram que não replicam em seu comportamento a instrução que tiveram" — analisa.

Por fim, o especialista levanta outra questão: a dificuldade de pessoas mais velhas se adaptarem a questões de privacidade na internet. Ele explica que os nativos digitais, pessoas de até 17 anos que nasceram com a popularização do computador e do celular, têm mais facilidade em restringir o conteúdo que compartilham. A situação não é a mesma dos migrantes, termo para quem nasceu em um cenário analógico e acompanhou o avanço da tecnologia.

"Se a gente pegar a média dos envolvidos naquele vídeo, eles não são nativos digitais, são migrantes. E muitas vezes a pessoa não funciona no automático, é diferente de alguns que já têm o comportamento condicionado por essa vigilância constante. Para os migrantes esse pensamento não sai de forma automática, eles precisam parar, pensar e depois seguir adiante, por isso acabam fazendo tantos erros hoje em dia. Ainda se tem o hábito de compartilhar primeiro e depois pensar nas consequências" — finaliza Moisés.

19/06/2018

A tecnologia como aliada à fiscalização

Por Adriano Lins
Publicado no Jornal de Santa Catarina

App Blumenau Cidade Jardim empodera o usuário diz Prof. Moisés Cardoso

Especialista avalia positivamente aplicativo Cidade Jardim que aproxima o cidadão do poder público. No fim do mês de novembro do ano passado, os blumenauenses ganharam uma nova opção para reivindicar melhorias em sua comunidade. O aplicativo Blumenau Cidade Jardim foi disponibilizado para os celulares com o sistema Android e para quem usa o sistema iOS, da Apple. Pouco mais de seis meses após seu lançamento, os números demonstram uma boa adesão por parte dos usuários.

De acordo com a Secretaria de Conservação e Manutenção Urbana (Seurb), desde a novidade da solicitação de serviços por aplicativo já foram registrados 1.233 downloads. Um número representativo, conforme avalia o doutorando de comunicação e especialista em novas mídias, Moisés Cardoso, o Béio.

Esta ferramenta que interfere diretamente no bem-estar dos bairros, possui um número pequeno de downloads se comparado a outros. Mas é positivo se pensarmos que este aplicativo faz da população um agente ativo no processo — afirma.

A demanda nos downloads reflete na quantidade de serviços solicitados pela comunidade. Segundo dados da Secretaria de Conservação e Manutenção Urbana (Seurb), até a última sexta-feira, 815 chamados foram abertos por meio da plataforma, destes 432 foram concluídos, 331 aguardam execução, 28 encaminhados para outras secretarias e 24 foram cancelados. Para o especialista, os dados refletem a importância da população no processo de fiscalização.

É uma forma de empoderamento da população como fiscal das ações da prefeitura — afirma.

Para o arquiteto e urbanista Sandro Bonat de Mello, o aplicativo é bom e funciona, mas falta um acompanhamento melhor dos pedidos através de mais mensagens da prefeitura ao usuário. O blumenauense fez no começo do ano um registro de uma boca de lobo que havia ruído no bairro Ponta Aguda. Alguns meses depois, ele viu o conserto ser feito, porém diz que demorou para receber um aviso da prefeitura de que o trabalho havia sido concluído.

PREFEITURA QUER MELHOR COMUNICAÇÃO COM USUÁRIO

De acordo com o IBGE, 94,6% das pessoas que acessaram a internet em 2016 utilizaram da modalidade mobile. Uma tendência que está sendo compreendida pela administração municipal.

Para o secretário de Manutenção e Conservação Urbana, Marcelo Schrubbe, o aplicativo está cumprindo a função, e avalia que muita coisa mudará para melhor.

— Estamos trabalhando para melhorar a comunicação com o usuário e também os trâmites internos, que vão agilizar na resolução das solicitações — conta.

O especialista em novas mídias, Moisés Cardoso, alerta que não basta digitalizar os serviços municipais, este processo deve vir acompanhado do aprimoramento, desenvolvendo uma desburocratização dos trâmites que, normalmente, demorariam muito da forma convencional.

Por meio do aplicativo o usuário de smartphone pode fotografar o problema – que ele quer resolvido – e encaminhar a localização exata. Se o serviço for de competência da Sesur ele entrará na demanda de resolução, mas caso não seja, o pedido é direcionado para a secretaria competente.

Schrubbe enfatiza que o aplicativo precisa ser mais utilizado pela população. Um dos ajustes que precisam ser feitos é com relação ao tempo de resposta.

É fundamental que as pessoas utilizem a ferramenta para entender como funciona. Desta forma, poderão aprimorar mais o processo — aponta.

Solicitações que podem ser feitas: buraco na via ou calçada, problema com boca de lobo, falta de roçada, poda em árvores, iluminação pública e sinalização viária e recolhimento de entulhos que venham a ser colocados, irregularmente, em área pública.

27/05/2018

A vulnerabilidade compartilhada em Estados de Emergência

Por Moisés Cardoso
Texto publicado no Jornal o Município Blumenau

Professor Moisés Cardoso analisa comportamento de blumenauenses na Greve dos Caminhoneiros. “Não compartilhar algo duvidoso é um ato de sobriedade”
www.stevecutts.com
Os filmes da franquia “Mad Max” e a série “Fear The Walking Dead”, retratam um cenário de caos e desordem diante de catástrofes pontuais: a escassez de combustível e uma pandemia desconhecida. Elas desencadeiam o descontrole da população, que de forma egoísta, pensa apenas nas suas necessidades individuais.

Ambas são obras de ficção, porém nos últimos dias o que vimos nas ruas do país ficou próximo das obras literárias. Observamos um frenesi da população para estocar alimentos. Nos corredores dos supermercados restavam apenas as prateleiras vazias, sem produtos para repor. Já nos postos de combustíveis, filas de veículos e motoristas temerosos com falta de abastecimento.

26/02/2018

Na dúvida, não compartilhe

Por Francielle de Oliveira Amorim
Publicado no Informativo Digital da Viacredi - Cooperativa de Crédito

Professor Moisés Cardoso avisa: na dúvida, não compartilhe
Uma das maiores preocupações no mundo digital atualmente é a propagação de fake news, que em português significa notícias falsas. Isso porque, cada vez mais, usuários de sites e redes sociais vêm sendo enganados por notícias mentirosas, que são disseminadas ao serem compartilhadas por várias pessoas.

14/09/2017

Projeto da prefeitura que regulamenta o Uber em Blumenau chega ao Legislativo

Por Augusto Ittner
augusto.ittner@somosnsc.com.br 
Texto publicado no Jornal de Santa Catarina

Prof. Moisés Béio Cardoso comenta sobre negócios disruptivos
Uber. Quatro letrinhas que antes mesmo de os smartphones desembarcarem no mundo tecnológico já formavam um sobrenome de origem germânica e comum, diga-se de passagem, em algumas partes do Vale do Itajaí. Nos últimos 10 meses, porém, essa palavra que para uns é sinônimo de conforto, praticidade e economia no deslocamento e para outros é quase uma afronta, fez desembarcar nova polêmica em Blumenau. E aí não teve jeito: a discussão quanto a prós e contras do tal serviço contratado via aplicativo ganhou as terras desbravadas por Hermann Bruno Otto nas rodinhas de conversa dos cafezinhos de esquina.

Mas dessa vez o debate ficou mais intenso, deixou os entroncamentos cafezeiros da rua Curt Hering e chegou à Alameda Duque de Caxias. Hoje, formalmente – embora já tenha chegado às mãos da Mesa Diretora na terça-feira –, um projeto de lei de autoria da prefeitura de Blumenau passa a tramitar na Câmara de Vereadores e pretende regulamentar os serviços de contratação de motoristas via aplicativos – ou, burocraticamente, como prevê a matéria, a “exploração da atividade econômica privada de transporte individual de passageiros”. Na prática, impõe uma série de exigências para se exercer a atividade na cidade.

26/08/2017

O que gera a onda de comentários de ódio nas redes sociais?

Por Jean Laurindo - Publicado no Jornal de Santa Catarina
jean.laurindo@somosnsc.com.br

haters e os discursos de ódio nas mídias digitais
Especialistas ouvidos pelo Santa explicam o que impulsiona as ondas de comentários raivosos como os que atingiram a professora agredida por aluno nesta semana em Indaial. 

Uma professora de Indaial é agredida por um aluno de 15 anos na escola. Em poucas horas a sua postagem na rede social que denunciava o caso é tomada por mensagens de ódio. Gente que usou como argumento a posição política dela e publicações em que a educadora sugeria apoiar ovadas a um político como se esse fato reprovável tivesse a mesma dimensão e justificasse a agressão.

22/08/2017

A Força das Redes Sociais no Ambiente de Negócios

Por Moisés "Béio" Cardoso
Texto publicado no Portal Contábil SC e Engenharias.Net

As novas tecnologias ajudam empresas a se relacionar com o consumidor
Vivemos em um mundo em que as relações se digitalizaram, e consequentemente os serviços, produtos e negócios acompanharam essa evolução. Toda a tecnologia passa a ter usabilidade e relevância quando é adotada por um grande numero de usuários. Algumas inclusive tiveram parte da sua identidade moldada a partir da tecnologia, em que a “esfera do eu” [personalidade + identidade] foi ampliada, que pode ser resumida na equação: O que eu sou + Perto do que eu quero ser. Com ela cada indivíduo consegue definir melhor seus interesses e estabelecer novos vínculos sociais.

O conceito é simples, mas nem sempre é percebido por quem faz a concepção de um planejamento comunicacional. Ainda visualizamos, em diferentes campanhas publicitárias, uma forma de se pensar dividida em analógica e digital, sendo que estamos inseridos em um ambiente hibrido, em que a separação de ambos não é mais possível. Quase tudo que começa no meio off-line, tem um desdobramento no online.

13/08/2017

Sorteios realizados em mídias digitais devem ter autorização da Caixa Econômica Federal

Por Bianca Klemz
Publicado em Contábeis do Contabilidade na TV

Quais as regras da Caixa Econômica para sorteio nas redes sociais
Instituição financeira é responsável pela fiscalização de campanhas de promoção comercial. “Participe da promoção e concorra a um rodízio de pizza. Basta curtir a foto oficial, compartilhar em modo público e marcar três amigos nos comentários.”

Quem nunca participou de um sorteio no Facebook que atire a primeira pedra. Não? Então é muito provável que já tenha sido marcado por algum amigo para concorrer àquele brinde que ele tanto queria.